sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O Serviço na Igreja

O Presidente Hugh B. Brown explicou sobre a influência que podemos
exercer quando servimos de boa vontade na Igreja:
“Quando servia como coordenador religioso do exército, eu estava em
Londres, na Inglaterra. Enviei o seguinte telegrama ao capelão chefe de
um grande acampamento perto de Liverpool: ‘Estarei em seu
acampamento amanhã de manhã, às 10 horas. Por favor, notifique os
rapazes mórmons de seu acampamento de que teremos uma reunião’.
Quando cheguei na manhã seguinte, encontrei setenta e cinco jovens. (…)
Do meio do grupo saiu um homem que me cumprimentou e disse:
‘Sou a pessoa a quem o senhor telegrafou, o capelão deste
acampamento. Só recebi seu telegrama hoje de manhã [ou seja, no
domingo]. Depois que o recebi, fiz uma pesquisa cuidadosa e descobri
que havia setenta e seis rapazes mórmons neste acampamento. Setenta
e cinco estão aqui, e um no hospital.
Depois, acrescentou: ‘Gostaria de saber como é que consegue isso.
Tenho seiscentos rapazes de minha igreja neste acampamento, e se
mandasse avisá-los com seis meses de antecedência, ainda não
conseguiria essa freqüência. Diga-me como consegue’.
‘Bem, se o senhor quiser assistir à nossa reunião, mostraremos como
conseguimos isso’, respondi. Ele acompanhou-me à reunião e diante de
nós sentaram-se os setenta e cinco rapazes. Fiz com que o ministro se
sentasse ao meu lado.
Perguntei: ‘Quantos de vocês foram missionários?’ No mínimo
cinqüenta por cento levantaram a mão. Apontei para seis deles e disse:
‘Venham administrar o sacramento’. Apontei para outros seis e disse:
‘Venham à frente e preparem-se para falar’. Olhei para meu amigo, o
ministro, e vi que ele estava de boca aberta, tão grande era sua
surpresa. Ele nunca tinha visto nada igual. (…)
Continuei: ‘Quem sabe reger música?’ A maioria levantou a mão e eu
escolhi um. ‘Quem sabe tocar neste órgão portátil?’ Novamente muitas
mãos se levantaram e um foi selecionado. (…)
Demos prosseguimento à reunião, e os rapazes escolhidos falaram com
grande poder e convicção. (…) Quando terminaram, falei: ‘Rapazes,
temos que terminar’.
Eles disseram: ‘Vamos fazer uma reunião de testemunho’. (…)
Virei-me para meu amigo, o ministro, e disse: ‘Sei que para o senhor
isso não é comum. Faz duas horas que estamos aqui e vamos ficar mais
duas. Se preferir retirar-se, esteja à vontade’.
Ele pôs a mão no meu joelho e indagou: ‘Posso ficar, por favor?’ Eu,
naturalmente, o encorajei a ficar e durante duas horas aqueles jovens
(…) prestaram testemunho da veracidade do evangelho. (…)
Finalmente chegamos ao fim. Terminamos, e o ministro, virando-se
para mim, disse: ‘Sr. Brown, sou ministro do evangelho há vinte e um
anos, mas nunca passei por uma experiência semelhante a essa’. E
novamente perguntou: ‘Como é que o senhor consegue? Como é que
sabia quais os rapazes que deveria chamar?’
Repliquei: ‘Não fazia diferença quem eu chamasse. Estavam todos
preparados’. [An Eternal Quest—Freedom of the Mind, Brigham Young
Speeches of the Year, (13 de maio de 1969), pp. 14–17]

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